Resenha – Um homem de sorte

Livro: Um homem de sorte

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Novo conceito

Sinopse: “Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografia dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o pais por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de uma homem pode dar. Até um anos atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fim de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que ele precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de Agosto m seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mãos de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito registro formal do tempo e das distancias percorridas. Esse não era o objetivo da viajem. Imaginava que alguns pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. Prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinhas um destino para chegar.”

Simplesmente sem palavras. Começo logo a minha resenha dizendo que o Senhor Nicholas me deixou sem chão. E olha que em momentos da leitura pensei em vários títulos para o livro do tipo: ‘A mulher sem noção da cagada que vive’, ‘O homem que pegou a foto’, ‘O chato que enche a vida da ex’, mas nada explicaria melhor o livro do que o título ‘Um homem de sorte’.

Sorte? O cara é – como o pessoal diz por aqui – cagado porque ele – o personagem principal - passou por poucas e boas na guerra e sobreviveu. Mas vamos com calma porque senão escrevo demais.

Vou escrever um pouco dos personagens...

O melhor de todos é Zeus o cachorro é o personagem e ele tem sua magia na história.

Thibault é o ‘mocinho’ do livro. O danado que tem a sorte e que sinceramente quase fiquei sem chão quando ele... Só lendo. Mas Logan é um daqueles personagens que faz você pensa em muitas questões como a guerra e viver a vida normal além de saber se portar em certas situações, pois se eu visse o que li eu ia dar umas surras no ‘vilão’.

Clayton é o ‘vilão’ a sua construção psicológica às vezes me dava medo como o cara é possessivo e louco além de outras coisas. Tio Nicholas o fez para me deixar com medo de vê-lo na rua se ele existisse. O carinha é o demônio em pessoal e não mede esforço para ter o que deseja. Leiam e saberão.

Beth é a ‘mocinha’ que às vezes eu tinha vontade de bater nela porque a mulher com quase 30 anos é ingênua demais a ponto de não perceber o obvio. Caraca! Só em um determinado momento a mulher acorda para vida, mas ela deu aquele toque legal a trama.

Nana e Ben – A mãe de Beth e o filho de Beth e Clayton, respectivamente – são um show a parte.  A velha é uma comedia tinha hora que ela dava uma de consciência da filha. E Ben tão fofo que dispensa comentários.

Em suma, a história gira em torno de uma foto que Thibault encontra na guerra e que segundo o pessoal deu uma sorte para ele, pois de todo mundo no pelotão, ele saiu vivo de todas as missões. Depois da guerra, influenciado por um amigo o fuzileiro vai atrás da moça da foto e posso dizer que só lendo para compreender o livro.

E mesmo demorando tanto valeu a pena ler e me emocionar. E nada do que eu escrever daqui em diante, ou antes, vai explicar tudo que senti ao ler o livro. Simplesmente leia porque eu recomendo.

Olhe a capa e se apaixone como eu.