Lê. Nem todo mundo tem a mesma velocidade.

Alguns anos atrás eu pensava que lê era termina rapidamente um livro. Sempre achei fascinante quando os meus amigos diziam que liam quinze livros em um mês. Sei que não é impossível, mas eu nunca conseguia tal façanha. Comecei a fica triste por não lê a quantidade de livros que eles liam e isso me fez ter um pouco de ódio de ler.

Deixei os livros de lado e me vicie em outras coisas, na minha adolescência, como vídeo game, filmes, passeios e outras atividades... Notei que a falta de leitura depois de velha, por assim dizer, me deixou em desvantagem com os que leem com frequência ou pelo menos uma vez perdida.

Retornei a ler e aprendi uma coisa que não importa se eu não atingi a meta de quinze livros em um mês. O importante é se divertir. É ler o que gosto. No tempo certo. E da minha maneira. Na velocidade que eu acho bom. A pergunta que me faço é: Será que eles entendiam o que liam? Mesmo lendo quinze livros por mês: Será que eles absorviam algo?

Uma das minhas professoras comentou que não importava os números de folhas e nem a quantidade de livros que você leu. Mas o que o livro lhe passou, a mensagem que a leitura lhe proporcionou. Hoje leio o que gosto e sempre tento ver a mensagem que o escritor quis transmitir. Não leio quinze livros por mês, mas minha paixão pela leitura me fez outra pessoa. Estou com um vocabulário um pouco melhor, aprendo com os livros, viajo com eles e posso lhe dizer algo que aprendi.

Não adianta lê por lê o que importa é ler por diversão com gosto e viaja, pois o melhor da leitura é entende ou tenta compreender o que outra pessoa quis dizer. Eu aprendi com os livros e leio na velocidade que acho bom para mim. Sem pressa, mas com muita atenção e emoção.

Leia na sua velocidade.

Ler é diversão.

E esqueçam os outros.