Resenha - O guia do mochileiro das galáxias – Volume 1

Livro: O guia do mochileiro das galáxias – volume 1
Autor: Douglas Adams
Editora: Sextante
Sinopse: Arthur Dent tem sua casa e seu planeta (sim, a Terra) destruídos em um mesmo dia, e parte pela galáxia com seu amigo Ford, que acaba de revelar que na verdade nasceu em um pequeno planeta perto de Betelgeuse.

Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, este livro vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado. Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.

A capa foi o que me chamou mais atenção, pois é uma cabeça de um robô triste, um trator amarelo e a frase: Não entre em pânico. Lembrem se disso ao ler o livro. A capa é importante para compreensão da trama do livro.

A história gira em torno de um humano inglês de nome Artur Dent que tenta salvar a sua casa do progresso da civilização e do seu amigo ET, Ford Perfect que vive disfarçado de ator desempregado. Ford faça uma atualização do guia dos mochileiros das galáxias, acho que daí vem o nome do livro, estou supondo essa parte, mas o ET fica preso no nosso planeta Terra por um bom tempo até que um dia que o progresso chega ao espaço. Essa parte vocês iram entender quando ler os primeiros capítulos.

E a mesma cena que se desenrolou com o humano Artur acontece com a Terra e os seus inquilinos, por assim dizer, e quando a Terra deixa de existir é que a diversão começa. Artur passa a ser o único humano, graça a Ford que o salvo.

Artur começa a descobri que a vida dele não se resumia a casa dele e a vidinha simples que levava. O trator aparece tanto na mente de Artur quanto no dia do juízo final, é o mesmo desenho que esta na capa. A mensagem: Não entre em pânico, é sempre repetida por Ford quando o humano fica sem saber o que fazer. E o robô triste é na realidade um dos personagens mais engraçados que já vi, pois ele é depressivo e foi criado com sentimentos humanos, claro que enquanto os outros equipamentos são felizes e gentis ele, o robô, é o avesso, chato e depressivo.

Dei altas risadas com as cenas que o robô aparece. Tem também um alienígena que é... Tem uma surpresa... Bem eu deveria contar essa duas partes, mas achei por bem não comenta. Sem contar com o tema filosófico, os ratos, a polícia espacial, o planeta que os seres criam planeta e entre outras confusões. O final foi muito rápido, mas deixou uma deixa para o próximo livro. Quero ver como essa trilogia de cinco volumes vai terminar.

Espero que se divirtam com Artur e Ford e as descoberta que os dois estão para fazer.

Recomendo.